Agenda sobre expansão da educação básica nos manifestos eleitorais: “direita-esquerda” em Moçambique e no Brasil (2014-2018) (Agenda on the expansion of basic education in election manifests: “left right” wings in Mozambique and Brazil - 2014-2018)
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v5i1.406Palavras-chave:
Moçambique-Brasil. Educação básica. Manifestos eleitorais. Direita-esquerda.Resumo
O tema do presente artigo versa sobre agenda sobre expansão da educação básica nos manifestos eleitorais: “direita-esquerda” em Moçambique e no Brasil (2014-2018). Pretende analisar como o direito à educação tem sido proposto por atores partidários (políticos), a partir dos manifestos eleitorais. Especificamente visa a identificar as propostas, metas para a oferta da educação básica e, descrever as relações da agenda partidária (esquerda/direita) com projetos educacionais em contextos nacionais e/ou com agenda globalmente estruturada da educação. Metodologicamente é um estudo comparativo, por via das dimensões de esquerda-direita e mecanismos de gestão propostos. Pode-se, no fim, explicar como as propostas partidárias nem sempre identificam a ideologia partidária, em Moçambique e no Brasil.
Referências
AVRITZER, Leonardo e ANASTASIA, Fátima (orgs). Reforma política no Brasil. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
CERVI, Rejane de Medeiros. O significado curricular da educação comparada. Educar em Revista. Curitiba, nº 5(1/2), p. 33-50, jan/dez, 1986. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601986000100004>. Acessado em: 01 jun. 2019.
DALE, Roger. Globalização e educação: demonstrando a existência de uma “cultura educacional mundial comum” ou localizando uma “agenda globalmente estruturada para a educação”?. Educação e Sociedade. Campinas, vol. 25, n. 87, p. 423-460, maio/ago. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-73302004000200007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acessado em: 01 jun. 2019.
FIGUEIREDO, Argelina. C.; LIMONGI, Fernando. Executivo e Legislativo na nova ordem constitucional. Rio de Janeiro: FAPESP, 1999.
GONZALEZ, Wânia R. Coutinho. Partidos políticos e educação: os projetos neoliberal e social: PFL, PRN, PDT e PT. Dissertação apresentada ao Instituto de Estudos avançados em Educação da FGV/RJ, s.d.
GOUVEIA, Andréa B. Partidos políticos e trajetórias da política educacional municipal: Um estudo sobre uma administração do PFL em Curitiba e do PT em Londrina (2001-2004). Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo: São Paulo, 2008.
GOUVEIA, Andréa Barbosa. Direita e esquerda na política educacional: democracia, partidos e disputas entre projetos de administração pública municipal no Brasil. In: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, vol. 90, n. 224, jan/abr, 2009, p. 32-58.
MAYER, Rodrigo. O uso das tipologias para o estudo dos partidos políticos. In: GALLO, Carlos Artur; SOUZA, Bruno Mello; MARTNS, Joyce Leão (org.) Ciência Política Hoje. Porto Alegre: Evangraf, 2013, p. 141-161.
NEVES, Lúcia Maria Wanderley. A nova pedagogia de hegemonia: estratégia do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005.
OLIVEIRA, Rosimar de Fátima. A agenda do Legislativo Federal para as políticas curriculares no Brasil (1995-2007). Educação e Pesquisa. São Paulo, vol. 35; set/dez, 2009, p. 541-555.
OLIVEIRA, Rosimar de Fátima. O papel do poder legislativo na formulação das políticas educacionais. RBPAE - Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, v. 24, n. 2, p. 235-247, mai./ago. 2008. Disponível em: . Acessado em: 01 mai. 2019.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Política e Estratégias de Implementação de Educação: resolução nº 8 / 95. Maputo: Minerva Central, 1995.
SANTOS, Fabiano. Patronagem e poder de agenda na política brasileira. Dados, vol. 40, nº 3, Rio de Janeiro, 1997.
VIEIRA, Sofia Lerche. Educação básica no Ceará: construindo um pacto colaborativo. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela e SANTANA, Wagner (orgs). Educação e federalismo no Brasil: Combater as desigualdades, garantir a diversidade. Brasília: UNESCO, 2010, p. 271-286.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação a Crítica Educativa a o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Crítica Educativa.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Crítica Educativa do PPGED da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.
